Ruina E Ascensão, de Leigh Bardugo (Trilogia Grisha)

Título Nacional: Ruina e Ascensão             
Lançamento: 8 de Janeiro de 2015    
Número de Páginas: 344  
Editora: Gutenberg   
Tradutor: Eric Novello   

Título Original: Ruin and Rising
Ano de Lançamento: 2013                
Número de Páginas: 448 páginas
Editora: Henry Holt and Co.
Autor: Leigh Bardugo

Sinopse: A capital está em ruínas. O Darkling governa Ravka de seu trono de sombras. O destino da nação parece estar nas mãos de uma Conjuradora do Sol enfraquecida, de um rastreador sem forças e do que resta do que outrora foi um grande exército mágico. Oculta nas profundezas de uma antiga rede de túneis e cavernas, Alina está fragilizada e deve se submeter à duvidosa proteção do Apparat e de fanáticos que a adoram como uma santa. No entanto, sua esperança está em outro lugar e seus planos exigem que ela recupere as forças para sair dali o mais rápido possível. Para isso, terá de forjar novas alianças e deixar de lado as velhas rivalidades como Maly para encontrar o último dos amplificadores de Morozova. Porém, quando começa a desvendar os segredos do Darkling, ela descobrirá um passado que vai alterar para sempre a sua compreensão do vínculo que eles compartilham. O pássaro de fogo é a única coisa que separa Ravka da destruição, mas ele pode custar à Alina o próprio futuro pelo qual ela sempre lutou.

Resenha Completa: Eu fiquei um pouco preocupada quando li as primeiras resenhas (nos EUA) deste livro que eu estava esperando tão ansiosamente. Algumas pessoas não gostaram, dizendo que não era um final digno de um livro de Fantasia. Então eu estava, lógico, esperando que o pior tivesse acontecido com a Alina e o Maly. Eles são dois dos meus personagens recentes favoritos, e eu ia ficar arrasada! Será que esta trilogia que superou as minhas expectativas iria me decepcionar no final?
   Fico feliz em dizer que nenhuma das minhas preocupações se tornou realidade. Como é esperado, Maly e Alina passaram por muita coisa difícil! Mas o que me conquistou foram as suas soluções para essas dificuldades. Este é um livro cheio de esperança e de generosidade, muito coeso, e muito, muito heróico. A Alina não é nenhuma santa, e o Maly não é nenhum cavaleiro em um cavalo branco (o que é algo que me agrada muito). Mas eles são personagens sempre verdadeiros e fortes, e sinceramente dignos de serem personagens principais. São cheios de compaixão e, sobretudo, muito humanos. Eles não são personagens pesados, mas conseguem ser verdadeiramente profundos e complexos.
   E isso vale para todos os outros personagens também. Até mesmo os personagens menores são apresentados como pessoas de verdade – inteiras e complexas, em vez de apenas uma ferramenta em uma frase ou em uma ação perdida no contexto. Bardugo explica eles de uma maneira que você não sente que ela está explicando. Você compreende as coisas aos poucos, e elas se encaixam naturalmente – até quando você se vê surpreso por alguma reviravolta da história. E, melhor ainda, havia sempre uma linha tênue entre os vilões e os heróis, nada era preto no branco. Isso soa muito verdadeiro pra mim porque eu acho que na nossa vida real (não mágica, ou mágica de maneira diferente, não sei) é assim também.
  É verdade, no entanto, que esse é um livro bem político e que algumas situações fazem as coisas ficarem um pouco mais lentas. Mas, ainda assim, eu amo o estilo e o ritmo de Bardugo. Frustração e agonia fazem parte de um bom livro às vezes. E o final recompensa isto. É verdade também que o final... deixa pra lá, você vai me dizer depois! Mas o que eu queria dizer é que eu estou absolutamente satisfeita com o final dessa trilogia.


Minha classificação: 4.5 de 5 estrelas

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