Sol e Tormenta, de Leigh Bardugo (Trilogia Grisha)

Título Nacional: Sol e Tormenta
Ano de Lançamento: Maio de 2014     
Número de Páginas: 368
Editora: Gutenberg                            
Tradutor: Eric Novello                                               

Título Original: Seige and Storm
Ano de Lançamento: 2013
Número de Páginas: 448 páginas
Editora: Henry Holt and Co.
Autor: Leigh Bardugo


Sinopse: A capital está em ruínas. O Darkling governa Ravka de seu trono de sombras. O destino da nação parece estar nas mãos de uma Conjuradora do Sol enfraquecida, de um rastreador sem forças e do que resta do que outrora foi um grande exército mágico. 
Oculta nas profundezas de uma antiga rede de túneis e cavernas, Alina está fragilizada e deve se submeter à duvidosa proteção do Apparat e de fanáticos que a adoram como uma santa. No entanto, sua esperança está em outro lugar e seus planos exigem que ela recupere as forças para sair dali o mais rápido possível. Para isso, terá de forjar novas alianças e deixar de lado as velhas rivalidades como Maly para encontrar o último dos amplificadores de Morozova. 
Porém, quando começa a desvendar os segredos do Darkling, ela descobrirá um passado que vai alterar para sempre a sua compreensão do vínculo que eles compartilham. O pássaro de fogo é a única coisa que separa Ravka da destruição, mas ele pode custar à Alina o próprio futuro pelo qual ela sempre lutou.
  
Resenha Completa: Estou tão aliviada por poder dizer que este livro é ainda mais emocionante, comovente, surpreendente e delicado do que Sombra e Ossos (o primeiro livro da trilogia). A criatividade da Bardugo e a maneira como ela tece o seu enredo nunca vão deixar de me surpreender. Eu não consegui largar o livro, faminta por cada palavra.
   Neste segundo livro Alina e Mal encontram o Darkling novamente e estão à sua mercê. Eles também encontram muitas outras pessoas, novos e antigos na história, que não temos certeza se podemos chamar de amigos ou inimigos. Eles finalmente estão de volta em Os Alta, e tem que jogar jogos políticos para tentar salvar Ravka. Mas isso é só o que acontece na superfície. O que está realmente acontecendo com Alina é uma luta entre o seu próprio poder e a sua culpa. E mesmo com um assunto tão íntimo e profundo, Bardugo ainda consegue fazer a história permanecer viva usando um enredo cheio de ação e personagens excitantes. De alguma forma, mesmo a história sendo contada da perspectiva da primeira pessoa, ela não fica egocêntrica ou chata.
   Em relação aos personagens, eu ainda amo Maly e Alina - mesmo que eles mudem tanto no curso da história (de formas que às vezes partiram meu coração). Foi difícil para mim vê-los batalhando pelos seus dons, o seu amor, e os seus destinos. E imagino que não foi fácil para a autora dar aos personagens principais tantas adversidades e responsabilidades e conseguir manter um equilíbrio tão bom entre o peso que carregam e a força que eles têm que ter. Eu odeio personagens super queixosos, e tem muito pouco disso aqui. Eles são consistentemente sinceros e fortes na sua generosidade e no seu amor. Ambos são verdadeiros e heróicos, o tipo de pessoa em que te traz inspiração.
   Eu também adoro odiar o Darkling! Ele é um bom vilão porque Bardugo consegue fazer você entendê-lo, mesmo que você não concorde com suas ações (e muitas vezes se revolte com elas). Ele não é malvado “porque sim”. Ele é totalmente humano no seu horror.
   Mas também adoro os novos personagens, especialmente Sturmhond, Tamar e Tolya. Eles são tão complexos e bem trabalhados quanto os personagens principais. Eles são introduzidos de maneira suave e sensata, e somam muito para a história.
   Enfim, é Fantasia Épica na sua melhor forma. Eu recomendo para pessoas de todas as idades.


Minha classificação: 5 de 5 estrelas

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